terça-feira, 5 de agosto de 2008

doces, amargas, únicas.

Mesmo sendo ariana, não me apaixono com a freqüência que imaginam. Muito pelo contrário.
Talvez fosse mais fácil “me apaixonar em casa esquina” como costumo falar brincando. Minhas paixões são longas, intensas e egoístas. Longas porque duram mais tempo que eu gostaria, me apego aos meus próprios sentimentos me tornando escrava deles. Intensas porque me sinto queimar e não me importo se doer. Egoístas porque sou mais sincera comigo do que com as pessoas em si, não as deixando saber exatamente como me sinto. Talvez eu não diga porque sei que palavras não bastam e apenas os meus atos provariam, se pudessem ser mostrados. Não acredito que arianos vejam o amor como um jogo, gostam e muito da conquista. Mas isso não nos impede de dar continuidade nos relacionamentos, mesmo porque podemos conquistar e sermos conquistados de inúmeras formas. A mesmice e a falta de criatividade das pessoas que nos afastam. Não é questão de ganhar ou perder e sim de empatar, ficando lado a lado. Não podemos viver sem a tal intensidade. Posso dar certeza que ninguém me ganha com um dia ou uma noite, mas depois de ganha, não tenho hora certa para ir embora. E quando eu for, não é porque fugi. É porque me deixaram ir.