terça-feira, 19 de julho de 2011

iTunes

Imperdível o show da Adele!! Confiram!!

domingo, 17 de julho de 2011

unknown

Acordei triste um dia desses. E não senti um pingo de culpa por isso. Deixei o desanimo bater na minha porta sem ser convidado. Deixei a angústia passear por entre meus pensamentos e receios. Deixei também que as lágrimas escorressem livremente, sem vergonha, sem pudor, sem lenços.

Resquícios de uma tpm? De um problema que não consigo resolver? Não me perguntei. O problema do ser humano é querer racionalizar tudo. Uma razão para tudo. Um motivo para tudo. Essa obrigação de ter que saber tudo o tempo todo é tão desgastante. “Mas como assim você ainda não leu aquele livro? Não ouviu aquela música, não leu aquela notícia?” Tem dias que eu apenas quero não saber.

Busco o silêncio. Não me obrigo a sorrir, a me sentir melhor, não me envergonho do meu pranto. Não tem dias que precisamos sorrir? Acredite, também existem os dias que precisamos nos recolher. Fraqueza é se negar a isso. Vou escutar as músicas que me emocionam, vou achar menos graça do mundo. Vou ficar mal humorada e até chata.

Se choro hoje, sei que amanhã logo passa. Se permitir a tristeza é ainda mais difícil do que se permitir a felicidade. Do que temos tanto medo? De sermos tristes ou de perceber que nunca de fato felizes?

De não sermos tão bonitos ou tão interessantes ou então não tão disponíveis? Desculpa a sinceridade, mas se suas amizades não podem sobreviver a um dia, hora de revelas.
Ou então voltamos para aquela velha história, talvez o medo venha de algum lugar mais próximo. Para alguns se ouvirem no silêncio pode ser assustador e para outros libertador. Fico com o segundo grupo. Não tenho medo do que vou achar, meu único medo é que não encontre.

Me abraço nesses dias como uma mãe abraça seu recém nascido indefeso, entregue e desprotegido. Choro até que me canso e esteja pronta para sorrir de novo.

sábado, 16 de julho de 2011

Martha Medeiros

"...falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus.

E não é este tipo de nudez que nos atrai. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.

Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não?

E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras.

Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.

A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade.

Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade.

Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial.

E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.

Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou.

Somos sádicos e avaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" - não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo".

Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas."

Martha Medeiros


E você, já disse algo para alguém hoje? Bom sábado!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Taylor (Lindo) Lautner

A idade vai fazer bem a esse garoto!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia mundial do rock

Eu vou de Foo Fighters!!

Leandra Leal

Leandra Leal na capa da Tpm!
Adorei a foto e sou muito fã do trabalho da atriz :)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

lucky star


Acho graça quando alguém me diz que dei sorte no meu relacionamento. Como se o amor fosse alguma espécie de loteria esportiva, em que acerto alguns números e levo a bolada (no caso a pessoa amada) para casa. Claro que me sinto abençoada, por ter alguém que admiro em todos os sentidos, mas relacionamento é muito mais do que isso.

Encontrar a pessoa certa é fácil. Difícil é permanecer com ela. Difícil é conviver com todos os defeitos dela e pior, os seus. Difícil é fazer com que ela se apaixone por você todos os dias.

Mas não é de se estranhar que as pessoas pensem que dei sorte. Talvez porque essas mesmas pessoas pensem que o amor é como um prêmio. Algo a ser recebido. Quando na verdade é uma recompensa, por toda a dedicação e empenho que você dedica a ele. Relacionamentos devem ser trabalhados, como quase tudo na vida. Como um desenho que nunca ficará pronto, você vai sempre modificando, buscando novas cores e refazendo os contornos. Ele pode nunca ficar perfeito, mas aos poucos vai ficando cada vez mais bonito e do jeito que você quer.


Vejo tanta gente se dizendo ansiosa para um relacionamento de verdade. Não esses que duram pouco, em que as pessoas apenas buscam alguém para preencher algum tipo de vazio ou satisfazer o ego, muitas vezes já ferido.

Relacionamentos de verdade exigem pessoas de verdade. Pessoas completas e não rascunhos de si mesmo. Pessoas que já tenham olhado para dentro delas mesmo e assim então, estejam dispostas a mergulhar de cabeça no outro. A maioria das pessoas não sabem o que querem e buscam no namoro essa resposta. Um erro comum. Outro erro é querer que o outro seja um espelho de você mesmo. Abraçar as diferenças talvez seja uma das coisas mais importantes e difíceis num relacionamento. Não se ama metade de alguém. É o todo que interessa. Como também não interessa ser amado aos poucos.

Então quando me dizem que dei sorte, não retruco, tomo como elogio. E apenas desejo o mesmo.

Eduardo Coutinho na Out


O ator e modelo Eduardo Coutinho em ensaio para a revista Out, de Nova York. As fotos foram feitas por Michael Roberts e reuniu os melhores modelos do Rio.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Linkin Park

Entre as várias versões de Rolling in the Deep, da Adele, essa do Linkin Park me chamou a atenção. Confiram!

terça-feira, 5 de julho de 2011

The Edge of Glory - Live

Uma das melhores versões que já vi dessa música! Vale a pena conferir!

Ilusões Pesadas



O livro me chamou a atenção pela idade do escritor quando finalizou a história, 18 anos. É a estreia de Sacha Sperling no mundo da literatura. O livro conta a história de Sacha Winter, 14 anos, um alter ego do autor.

Sacha vive em Paris, filho de pais ricos e ausentes. Acompanhamos o cotidiano do jovem e seus amigos entediados e com dinheiro para gastar, o envolvimento de Sacha com drogas e a descoberta do sexo. O livro é bem pesado na maior parte do tempo e bem clichê em muitos momentos. Sacha desenvolve uma amizade conturbada que envolve muito sexo e angústia, com um garoto chamado Austin, de personalidade destrutiva e o livro gira basicamente em torno disso.

“Enfiei algodão dentro do meu All Star. Não é fácil entrar em boates com 14 anos. Pegamos um táxi. Gastamos um tempo até achar Sam, o amigo de Augustin que vai nos ajudar a entrar na Scream. Ele está ocupado cheirando umas fileiras no assento da scooter. Ele nos oferece. Aceitamos. Eu sei como fazer, aprendi nos filmes. Mesmo assim, tremo ao aproximar a nota doespelhinho de bolso. É amargo."

Não sei se não estava no pique ao ler, de reviver toda aquela crise existencial que existe quando temos 14 anos. Por mais que eu tenha lido o livro de uma só vez, não chamou muito minha atenção. O texto de Sacha Sperling foi muito elogiado, mas eu achei na verdade que estavam mais impressionados com a idade dele. O texto é cru, em vários momentos parece um diário normal de qualquer adolescente, é clichê demais. O personagem central está na maioria do livro alcoolizado ou chapado, ou fazendo sexo. Pode ser que o livro te leve a uma breve reflexão e te traga lembranças da sua adolescencia. Enquanto lia parei alguns momentos para lembrar de uma história ou outra, mas é só.

“Você não me daria a idade que eu tenho. A minha idade, de todo o jeito, eu me empenho em perdê-la”.

domingo, 3 de julho de 2011

Caminharam lado a lado até o carro sem dizer nenhuma palavra, ambos de cabeça baixa e com cara de poucos amigos. E ele se perguntava como um simples almoço de domingo poderia acabar tão mal. Ela gritava internamente que ele era um grosso, estúpido e mal humorado.

Entraram no carro, ele na direção, claro. Marcos olhou para a mulher e pensou em dizer algo, tentar salvar o que restava do dia, mas o olhar dela estava distante e perdido entre os carros que passavam, e ele achou melhor não dizer algo que poderia, e certamente seria, mal interpretado.

Olhou mais um pouco antes de dar a partida no carro, ela continuava bonita como há oito anos, apenas mais bem vestida e com um semblante mais maduro, que caia muito bem nela. Tentou lembrar em quando pararam de se elogiar. Sentiu vontade de abraçar Carla, pedir desculpas por qualquer coisa que tivesse feito. Ao invés disso, saíram ainda em silêncio.

Carla ainda estava à beira da histeria e pensava nos piores xingamentos. Por um instante lhe ocorreu, “ainda bem que não tive um filho com ele”. Sua espinha congelou a esse pensamento. Será que era verdade? E pior ainda, será que ele pensava o mesmo?



E agora como de costume, ela se sentia culpada. Tinha que perder a paciência tão fácil? Não poderia permanecer calada? Por outro lado achava que ele não deveria ser tão implicante. Ela costumava achar o marido tão inteligente, poderia ficar horas apenas o ouvindo falar. Agora tudo que ele dizia soava pedante. Ele continuava atraente, mas ela havia perdido o interesse nele. Falavam-se muito pouco e quando o faziam, era para destilar alguma mágoa. Mágoa aquela eles não sabiam de onde havia surgido.

De acordo com Carla, o marido não valorizava seu trabalho. “Você brinca de decoração”. Por essa frase, dormiram separados por dois longos meses. Já Marcos, achava a mulher muitas vezes fútil e alheia aos reais problemas do casal.

Ela passou a implicar com suas manias, seus amigos e seus hobbies. E ele não admitia o quanto ela podia gastar com roupas, sapatos, decoração e o que mais aparecesse. Foram ficando distantes. Amargos. Tristes. Os que eram mais próximos do casal, não sabiam o que dizer. Só pensavam que aqueles dois, que eram tão maravilhosos sozinhos, se tornaram insuportáveis juntos. Mais isso ninguém ousava dizer, já era doloroso o bastante para os dois.

Chegaram à garagem do prédio e Marcos por um impulso tomou as mãos da mulher e disse todo choroso, mais até do que gostaria: “Eu sei que as coisas andam difíceis, eu estou todo atarefado no trabalho, você com esse projeto novo, mas depois tudo volta ao normal, não é?”. Ela consentiu com a cabeça sem dizer nada. Apenas se perguntou o que seria o normal? Não soube responder. Eles se tornaram diferentes demais e a paixão a muito havia acabado. Mais ninguém queria jogar a toalha, admitir talvez fosse o mais doloroso. Machucavam-se diariamente, mas ainda temiam desferir o último golpe. Embora suplicassem em segredo que o outro o libertasse. Até onde o medo da partida os levaria? Ainda partilhavam a angústia, que era o único sentimento que os unia.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Anne Hathaway

A atriz americana Anne Hathaway surgiu linda em ensaio na revista Harpers Bazaar.







Enquanto isso saiu um novo trailer do filme Um dia, inspirado no best seller de mesmo nome!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Crônica

Estacionou na garagem do prédio e não sentiu vontade nenhuma de deixar o carro. Passou a mão pelos cabelos e pensou em acender um cigarro. E depois notou que não havia nenhum com ele, claro. Pedro fumava raramente, as vezes quando bebia e ficava mais animadinho, acendia um ou outro. Sem entender o por que, sentiu falta de um agora, enquanto ficava acuado no próprio carro. Estava adiando este dia há tanto tempo, que chegou a acreditar que este momento nunca chegaria. Sua pobre e imaculada mãe, na paz do seu lar, não imaginaria nunca a notícia que estava por vir. Seu menino, filho único, finalmente sairia de casa.

Claro que Pedro sabia que de menino ele não tinha nada, 25 anos, trabalhador, pagava suas contas e ajudava em casa há tempos, homem feito. Assim ele pensava. Deu entrada no apartamento há um ano atrás, pagou todas as prestações e nada de dona Sueli ficar sabendo. “Para que aborrecer ela agora, quando o apartamento ficar pronto eu aviso”, foi o que Pedro disse para a namorada. Querendo enganar a quem jamais saberemos. Depois que ficou pronto, decorou todo o lugar as escondidas, pesquisou preços de móveis na internet e camuflou sacolas de eletrodomésticos no guarda-roupa.

Ele se considerava um traidor, agindo assim pelas costas, mas era só em pensar em contar que ele sentia um suador, uma tremedeira nas pernas, um nó na garganta. Como ela reagiria? Faria chantagem emocional? Diria que era totalmente desnecessário sair de casa antes de se casar? Enquanto decorava o apartamento podia ouvir a voz da mãe, “Só dois quadros na sala? Ah fica sem vida Pedro”, “Copos de plástico?! Acho tão anti higienico meu filho”. Imaginou o que ela acharia da cozinha, e depois parou de imaginar. Afinal, de nada adiantava, já estava tudo pago e ele tinha as faturas do cartão como prova disso.

Quando estava prester a sair do carro lembrou das noites de terça-feira. Eram sagradas para os dois, mãe e filho. Desde que era criança, eles se reuniam na sala com muita pipoca e coca gelada para assistir filmes, que antes eram desenhos. Quando Pedro entrou na adolescencia não ganhava mais nas escolhas dos títulos, que passaram a ser sempre comédias românticas ou dramas, daqueles que a mãe recorria aos lenços, e ele não entendia como chorar poderia fazer bem. Ele desconfiava que ela apenas o usava, seu pai jamais assistiria aqueles filmes.



Com o passar do tempo o refrigerante foi substituído por taças de vinho, que eles dividiam enquanto comentavam sobre a fotografia, as atuações e o roteiro. Pedro riu desta lembrança. Sorriu ao lembrar no quanto se sentiu um homem, orgulhoso, quando a mãe lhe passou pela primeira vez uma taça de vinho, e como ela fez isso com tamanha naturalidade.
Agora era fato, ele não iria conseguir dar essa notícia, sua mãe certamente não aguentaria. E o que seriam das noites de terça-feira? Pensou em adiar a mudança, mais uma vez na verdade. O apartamento ficou pronto muito antes do que ele contou para a namorada e para os amigos, mas isso era um segredo. Não, ele não podia adiar mais. Ele precisava organizar sua mudança e isso não teria jeito de esconder, mesmo que ele tivesse passado dias matutando em fazer isso, até se sentir ridículo.

Saiu do carro, seguiu em direção ao elevador sem reparar nas pessoas a sua volta. “Isso não deveria ser tão difícil”, pensou. Lembrou que estaria livre das cantorias do sábado, sua mãe sempre colocava o mesmo dvd do Lulu Santos nas alturas, enquanto cantava, “Se existe alguém na linha, se tem algo no ar, por favor responda agora, não me faça espeeeeeeeerar, SOS SOLIDÃO”.

Nem isso o animou. Lembrou também que não gostava de silêncio. Agora estava prestes a chorar e sentiu um misto de vergonha e alívio. Esse tempo todo Pedro protegia a verdade dele mesmo. Queria ser como os amigos, louco para sair de casa e ter sua tão falada privacidade. Mas sua mãe não havia lhe dado motivos. O que em sua cabeça tornava tudo mais difícil.

Pedro entrou correndo no apartamento com lágrimas pesadas lhe escorrendo pela face. Como fazia quando criança e caia de bicicleta ou era caçoado por amiguinhos e procurava institivamente os braços da mãe. E se deparou com ela passando calmamente fita adesiva em caixas de papelão. “Pedro, o rapaz do caminhão da mudança ligou no seu celular hoje de manhã, mamãe atendeu para você, ele queria confirmar se é para agendar para semana que vem. Consegui essas caixas, acha que vai dar tempo para ficar tudo pronto?”. Sim, Pedro estaria pronto.

Preview da campanha de verão 2011/12 da LEI BÁSICA



Essa foto é o preview do ensaio do ator e modelo Eduardo Coutinho e da modelo Anne Volponi para a campanha de Verão da Lei Básica. Pelo visto o ensaio promete!


Confira agora as fotos dos bastidores:












sábado, 18 de junho de 2011

The Edge Of Glory



Gaga lançou o vídeo da música The Edge Of Glory. Gostei da música, senti uma vibe disco dos anos 90, até solos de saxofone tem. O refrão é simples e direto, vai facilmente ganhar diferentes remixes e tocar a exaustão nas pistas.

Agora vamos ao clipe, confesso que estranhei bastante. Um cenário? Um look (de dominatrix, que por alguma razão Gaga insiste em aparecer em público assim)? A mesma iluminação do início ao fim? Nada teatral, sem figurantes, e aparentemente sem roteiro? Nem um pouco parecido com os padrões de Gaga que estamos acostumados a ver. Não estou dizendo que o clipe é ruim, mas é simplista ao extremo. Takes de Gaga batendo cabelo, rebolando e fazendo caras e bocas. Dando uma pesquisada descobri que o clipe não teve direção, que a própria cantora fez com a ajuda dos amigos, porque discordou da visão artística do então diretor.
Então ta né, acho que as pessoas já perceberam que Lady Gaga faz o que bem quer. Ela pode!


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Rotina

Acordei atrasada para o trabalho, como de costume, e enquanto penteava o cabelo, escovava os dentes ao mesmo tempo, e reclamava que o despertador não havia tocado. Enquanto você sabia perfeitamente que ele tocou sim, mas que eu deixei em modo soneca 3 vezes e perdi a hora. Já faz parte da nossa rotina.

E eu adoro a tal da rotina, que parece matar muitos aos poucos, de tédio. Adoro como toda vez que você sai do banho de cabelo molhado, eu acho que estou diante da mulher mais bonita do mundo. E então, quando seu cabelo seca naturalmente ao vento, (secador, só quando está muito frio ou em ocasiões especiais) e escorre perfeitamente pelo seu rosto e ombro, eu tenho a certeza, sim, estou diante da mais bonita de todas. Por que ela me escolheu entre as outras pessoas, eu não faço ideia.

Entre as tarefas da casa, ficou decidido que você faz tudo. Cozinha, arruma, limpa, conserta o que eu quebro, lava as roupas, faz as compras. E eu tenho a honrosa função de descer com o lixo e fingir as vezes que passei uma vassoura no nosso quarto aos sábados. E você ainda fala para todos que eu faço tão direitinho. “Ela desce sempre, nunca esquece”. Todos imaginam que eu sou preguiçosa e nem um pouco jeitosa, mas você é a única que tem a certeza disso. E ainda me defende. “Ela não tem muito tempo né, chega tarde do trabalho”. Tão fofa.

Ela acha que eu sei de tudo, que domino todos os assuntos. E confirma isso quando me faz perguntas inimagináveis. E eu respondo aos risos: “Como eu vou saber isso, sua louca?”, “Mas amor você sabe de tudo, você pode já ter lido”. Quando para mim, quem sabe é ela. É capaz de fazer cálculos cabulosos de cabeça, enquanto faz normalmente outras coisas, já eu, nem com a calculadora em mãos, saberia por onde começar.



Mas você me diria que em compensação eu sei que o Liam Neeson não é o Ralph Fiennes, e não, ele não fez Harry Potter. Ela confunde todos os artistas e eu acho uma graça que quando estamos no cinema, ela sempre me pergunta: “Amor, esse não é o ator que fez…”, e eu já corto antes que ela termine, “Não amor, ele fez aquele outro, eu já sei quem você está pensando, você está confundindo”. “Ahhh, poxa vida, sempre erro”. Tão linda.

Eu gosto de futebol, não sou fanática, mas regularmente assisto finais de campeonatos importantes e jogos decisivos do meu time. Ela não tem o menor interesse, mas depois de muita insistência da minha parte, assiste comigo. “Gente, mas isso foi falta”, “Não amor, foi só um tranco”. “E isso ai, foi impedimento por que?”, “Mas que pelada, e que cai cai esse Neymar hein”. Ela não pode reclamar, me faz assistir todos os dias, enquanto comemos, uma novela que eu acho estúpida, que fala de robôs e dinossauros. Mas eu até que demonstro um certo interesse, “Amor, agora ela é robô ou gente?”.

Naqueles momentos de silêncio, enquanto leio meus livros, ela fica no computador em algum jogo online. Cada semana me deparo com um diferente na tela. Então eu canso de ler, e começo a fazer pirraça, falo que quero atenção, a venço pelo cansaço, e começamos a assistir Dexter ou Glee.

Nutrimos um amor por um cachorro estabanado e desesperado por atenção. Que é apaixonado por ela, mesmo que ela insista que ele não tem preferências. Além de carente até o último latido, é esfomeado e sempre aparenta que não come há dias.

Talvez a melhor parte da nossa rotina seja a atividade mais simples. Passo o dia esperando o momento de deitar para dormir com ela. O que nunca acontece de imediato, por mais exaustivo que tenha sido o dia. Alguém sempre começa o mesmo diálogo. “Mas eu te amo tanto, é tão bom estar aqui, promete que vai ficar sempre comigo?”. Eu costumo fazer charme e dizer que só depende dela. Ela faz uma carinha desconsolada que me derrete por dentro, e eu em silêncio, a puxo para mais perto. Sim amor, eu prometo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

5ª temporada



Comecei a assistir a quinta temporada de Dexter. O final da quarta foi eletrizante! Parece que Dexter finalmente encontrou um serial killer a sua altura. Sou contra spoilers, então só posso dizer que o final foi surpreendente. É visível que a medida que o personagem vai se tornando mais humano, comete mais erros, ficando cada vez mais vulnerável e sujeito a ser pego, o que torna tudo para nós espectadores, mais emocionante.

Estou no 5º episódio da quinta temporada e até agora a grande surpresa é a participação da atriz Julia Stiles (famosa por várias comédias românticas americanas), está sendo divertido acompanhar a preocupação de Dexter com Harrison, a quem chamo de Dexter Junior! E como sempre, o vilão mais querido de todos, é perseguido por outro personagem, desta vez pelo policial Quinn, que me parece muito suspeito. Ficamos na dúvida ao assistir, ele é corrupto ou não? E Debra, irmã de Dexter, segue divertida e fazendo muito sexo, como nas temporadas anteriores. Já me alertaram que a quinta temporada é inferior as outras, veremos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Os Campeões



Estreiou na segunda-feira a peça Os Campeões, na cidade de Cruzeiro em São Paulo. É o primeiro trabalho do ator Eduardo Coutinho nos palcos. Durante a semana a peça esteve também nas cidades de Varginha, Batatais e Ibia (MG), e as apresentações de sábado e domingo serão em Araxá (MG).

O espetáculo conta com a presença de outros dois atores, Maurício Silveira e Júlio Oliveira, e conta a história de três estudantes, de personalidades distintas, vindos do interior, que moram em uma república em pleno caos que permeia uma cidade grande. É uma adaptação teatral, em versão masculina, inspirada na obra-prima “As Meninas”, de Lygia Fagundes Telles.

Os atores estiveram em escolas divulgando o espetáculo e deram entrevistas para tv e rádios locais.

Durante todo o mês de junho a peça estará em cartaz, com apresentações diárias, em cidades de Minas Gerais e São Paulo e virá ao Estado no mês de agosto, com data a ser definida.

Confira no link abaixo a entrevista do elenco

http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,38264;4,atores+da+rede+globo+encenam+a+peca+os+campeoes+em+varginha.aspx




Com o público:



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Millennium



Saiu o cartaz e o trailer do filme "The girl with the dragon tattoo"

O filme tem direção de David Fincher.
É uma adaptação do filme sueco "Os homens que não amavam as mulheres".

Os filmes são baseados nos livros da trilogia Millennium, escritos pelo sueco Stieg Larsson, sucesso de vendas e críticas no mundo.

Sou fã dos livros, vi o filme sueco (gostei) e estou ansiosa para ver como os americanos vão levar para as telas essa história incrível. Mais ansiosa ainda para ver como será vivida a enigmática personagem Lisbeth, que no filme sueco foi muito bem representada pela atriz Noomi Rapace.

Não sei se concordo muito com a escolha do Daniel Craig para o jornalista da história. No livro ele é mais velho e mais charmoso, mas veremos.




Cartaz do Filme Sueco

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Imagem de ontem



Somos bombardeados durante o dia com novas imagens e notícias a cada minuto. A maioria sem relevância alguma, ou em sua grande maioria, notícias que nos entristecem e revoltam e não nos surpreende em nada. Eis que no meio de tudo isso, surge uma imagem incomum, que sem muitas pretensões roubou todas as atenções.
Um filhote de urso invadiu o quintal de uma família na Eslovênia e grudou no cachorro de estimação da casa. O filhote convive normalmente com a família e virou o novo pet. Fofo!






quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cinema



No filme Reencontrando a Felicidade (Habbit Hole), Nicole Kidman e Aaron Eckhart, vivem um casal que tenta se recuperar da perda recente do filho, que morre atropelado ainda muito pequeno.

Enquanto Howie, personagem de Eckhart, quer enfrentar a dor e seguir em frente, Becca, quer negar os fatos e apagar todas as lembranças do filho. O casal passa o filme em conflito, ambos não sabem como prosseguir e lidar com suas dores.
Ainda no elenco, a sempre maravilhosa Dianne Wiest, que vive a mãe de Becca, a personagem de Dianne também perdeu um filho e tenta ajudar Becca a encarar a perda mas encontra muita resistencia por parte dela, e Sandra Oh (a Doutora Yang, de Grey’s Anatomy), que vive uma das mães do grupo de apoio.



A crítica americana disse que esse filme era a volta de Nicole (Austrália foi tido como um fiasco e sua participação no musical Nine foi pequena). E realmente foi, a veia dramática de Nicole esta explícita na tela, a personagem é dobochada e amarga em vários momentos. O filme vale pela cena do confronto entre Becca e Howie, ambos excelentes na angústia e desespero dos personagens.

Se trata de um filme parado, com roteiro simples e sem exageros. O drama da mudança repentina é bem retratado.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Maddi Jane

Como todos sabem sou apaixonada por covers. Podem ser novas versões das músicas, artistas regravando outros clássicos, ou até mesmo desconhecidos que resolvem da a sua cara para uma boa música. Fui apresentada ao talento dessa menininha, Maddi Jane, de apenas 11 anos, e fiquei encantanda. Fofa!

Price Tag de Jessie J



Rolling in the deep da Adele







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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Eduardo Coutinho - Lei Básica

O ator Eduardo Coutinho será o rosto da nova campanha de verão da Lei Básica. As fotos serão feitas na quarta-feira, em Domingos Martins.



Eduardo na Vogue Brasil



Desfile da Blue Man no Fashion Rio



São Paulo Fashion Week



Ensaio Fotográfico







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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Conexão

Um vídeo que retrata muito bem nosso cenário hoje. Uma tecnologia que é vendida com a intenção de encurtar distâncias, tem provocado abismos e silêncio entre pessoas que convivem lado a lado e supostamente deveriam estar juntas.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vogue Paris

Isabeli Fontana surgiu linda de cabelos curtos, na capa da Vogue Paris de junho.
Uma vibe meio Nelly Furtado, também acharam?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Lady Gaga no Letterman

Divertidíssima a entrevista que Lady Gaga deu para o David Letterman ontem.
Sarcástica, inteligente, irônica, irreverente e cheia das sacadas, do tipo "É impressionante o que acontece quando tiramos a roupa". Para quem curte a moça, vale a pena conferir.

Diva

Adele na Q magazine!



domingo, 22 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Chad Overstreet

O loiríssimo Chad Overstreet, o Sam de Glee, apareceu assim essa semana! E ai, quem curtiu?!



O talentoso rapaz com seu look Justin Bieber loiro:





Fofo!




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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Natascha Kampusch



Para o post desta sexta-feira 13, resolvi falar sobre o livro, 3096 Dias, que conta a história da jovem austríaca Natascha Kampusch. O livro narra a vida da menina, que foi sequestada com 10 anos de idade e sofreu durante oito anos na mão de um lunático, em cativeiro, totalmente isolada do resto do mundo. Natascha foi sequestrada no caminho de casa para a escola (era seu aniversário e a mãe permitiu pela primeira vez que ela fosse sozinha) por Wolfgang Priklopil.

Ela descreve em detalhes o começo da relação com o psicopata, e o ambiente em que ficava trancada, uma espécie de jaula de concreto sem qualquer abertura, ela ficou anos sem ver a luz do dia. No início o sequestrador a tratava bem, lhe dava presentes e a alimentava.

Quando a menina entra na pré adolescencia começam as agressões físicas e verbais. Wolfgang a espancava diariamente, fazia torturas psicológicas, obrigava a menina a passar o dia todo limpando sua casa (ele tinha TOC e obssessão por limpeza), e não deixava Natascha comer, ela chegou a pesar pouco mais de 35 quilos. Ele raspava todo a sua cabeça, tinha medo que a polícia encontrasse fios de cabelo da menina pela casa, e a agredia sempre que tinha oportunidade (ela conta que em alguns momentos não conseguia encontrar uma parte do seu corpo sem hematomas).

O livro é assombroso, perturbador e angustiante, mas ao mesmo tempo muito interessante. Deixe-me explicar melhor o porque. Natascha mantia um diário no cativeiro e durante os oito anos registrou tudo que acontecia. É perfeitamente narrado o jogo mental de gato e rato entre ela e Wolfgang e a sua luta diária pela sobrevivência. A menina era de uma força impressionante para tão pouca idade e mesmo sofrendo todos aqueles abusos, não se perdeu como pessoa, mesmo sendo tratada daquela forma. Ela explica como os artifícios psicológicos, que usava com ela mesma, salvaram sua vida. Natascha conseguiu fugir após, como ela mesmo relata, o primeiro e único momento de deslize do sequestrador, que se suicidou logo em seguida.

É uma leitura diferente, confesso. Mas vale a pena conferir.