quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Surfistas, a tribo do mar




Nem só de famosos campeonatos nacionais vive o surf. Aqui mesmo no Espírito Santo existe um grande número de surfistas que participam de competições estaduais. Jacaraípe é um point muito conhecido entre eles, onde rolam campeonatos disputados. Os surfistas além de praticarem seu esporte preferido têm a chance de ganhar uma recompensa – em dinheiro ou equipamentos.

Gírias, mar, tempo fechado e muitas ondas, são os ingredientes necessários para os surfistas se divertirem. E quando o mar 'não está pra onda' é na areia pegando sol que eles se divertem, o importante é estar em contato com a natureza. Não se sabe exatamente o lugar onde o surf nasceu uma coisa é certa: a capital mundial do surf é o Hawaí.

No Hawaí uma das praias mais conhecidas e cobiçadas são as praias de North Shore, principalmente Pipeline, por terem ondas gigantes. Mas não são muitos os profissionais que encaram esse espetáculo da natureza. Já no Espírito Santo as preferências dos garotos da praia são Regência e Jacaraípe.

Além de gostar do contato com a natureza a tribo dos surfistas tem o esporte como filosofia de vida. O que comem, o que vestem, o que escutam, aonde vão e até sua religião tem ligação com o estilo de vida de quem se dedica ao surf. "Eu evito comer porcaria e ingerir bebida alcoólica uns dias antes de surfar. E lógico, malho com freqüência pra ter mais resistência no mar", relata o estudante Raniel Salles que surfa há três anos.

Nem todos os surfistas podem se dedicar ao esporte todos os dias, então os finais de semana são fundamentais. De bermudão, chinelo de dedo, protetor solar, óculos de sol e, claro, a tão querida prancha (que às vezes costumam até ter nomes), eles esquecem o mundo e se jogam nas ondas. "Quando eu vou pro mar o mais importante é pegar a onda perfeita, aquela que todos querem e só você consegue. Os problemas eu deixo em terra firme", o estudante Thiago Calmon que surfa há sete anos.

A religião é uma das características desta tribo. A Bola de Neve é um exemplo disso, uma igreja freqüentada por surfistas tendo seus pastores como surfistas e cantores de rock que se identificam com a doutrina. Os “surfistas de Cristo” são evangélicos, mas o culto não é convencional. O púlpito é uma prancha, a pregação é embalada pelo reggae, a bíblia tem imagens de esportes radicais na capa e pregam que o mar é uma forma de contato com Deus.

Estereótipo

Como o reggae é o ritmo desse grupo e Bob Marley seu ídolo, é inevitável a associação com as drogas, principalmente a maconha. Muitos admitem consumir regulamente e não a consideram maléfica e sim ao contrário, o discurso é o mesmo: “maconha não é droga por ser natural”. Além da maconha o álcool é outra ‘droga’ bastante consumida entre eles. Às vezes costumam sair da balada e ir direto surfar. “Independente da noitada, mesmo com o corpo cansado a gente se renova no mar”, confirma a estudante Estefani Martins de 23 anos.

Estefani é um exemplo de que nem só meninos reinam na prancha. Adepta do esporte há cinco anos diz que existem mais meninas como ela, mas ainda são minoria. “No início eles achavam que a gente estava lá só para paquerar, mas no mar mostramos que nosso negócio é outro”, afirma Estefani. Na verdade as meninas dão um colorido a mais a praia.

Conhecidos como ‘bicho grilo’, ‘cuca fresca’, garotos e garotas se juntam em um único objetivo: ir atrás da onda perfeita.


Lorena Machado, Samara Monteiro, Vanessa Cavati – 4°C

5 comentários:

Anônimo disse...

seu blog é horrivel faça uma mudança por q eu estava fazendo um trabalho de escola e ñ tive nenhuma informação é horrivel seu blog melhore tenha nesse blog:
alice-wwwmousemaluco.blogspot.com

Anônimo disse...

pelo comentário a cima achei melhor nem ler o texto.


Sinto pena de vc mas se vc se esforçar vai conceeguir

Bruna disse...

eu gostei,mas acho que deveria ter mais informacoes.

Anônimo disse...

aff,posta mais coisas num dá pra saber nada com essa postagem!!

Melhoras..'-'

Anônimo disse...

melhoras no site por favor !!! :(